Reinier desabafa sobre falta de oportunidades após ascensão meteórica – Lance!

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Considerado uma grande promessa da base do Rubro-Negro, o jovem fez parte do elenco de 2019, que empilhou recordes e foi campeão da Libertadores e do Brasileirão na mesma temporada. Tudo aconteceu de maneira bem rápida na minha carreira. Subi para o time de cima do Flamengo, joguei, fiz gol, fui campeão no clube e na Seleção Olímpica. Pouco tempo depois, o Real Madrid me contrata.

Imagina o que passa na cabeça de um jovem com tudo isso acontecendo? Não é fácil. O sonho, no entanto, durou pouco tempo. Isso porque, em poucos meses, Reinier foi emprestado para o Borussia Dortmund, contrariando a expectativa geral de que o jogador tivesse uma trajetória semelhante às de Vini Jr. e Rodrygo no clube espanhol, atuando inicialmente pelo time B e depois pela equipe principal.

Atualmente no Frosinone, da Itália, o meia afirma estar mais maduro, e pronto para enfrentar eventuais obstáculos na carreira. Hoje, vive sua maior sequência no futebol europeu: são 18 partidas disputadas, três gols marcados e duas assistências na atual temporada. Me frustrei, fiquei chateado, mas tudo isso serviu para eu amadurecer de forma rápida. Hoje, me considero um cara muito mais preparado, tanto dentro como fora de campo.

E tenho certeza de que ainda terei muitas alegrias. Acredito que é uma soma de fatores. Infelizmente, nos outros clubes, principalmente no Dortmund, tive alguns problemas que atrapalharam minha sequência. No futebol, se você perde um período de treinos, acaba ficando um pouco para trás, principalmente em equipes fortes.

Quando cheguei ao Frosinone, tive que me preparar com um pouco de atraso porque não tinha feito a pré-temporada com o time, que já estava em um nível físico avançado. Além disso, era o grupo que tinha conquistado o acesso para a Série A. Aos poucos, consegui buscar o meu espaço e tive bons desempenhos, com gols e assistências. Espero seguir melhorando. Foi uma decisão em conjunto.

A ideia era conquistar mais minutos para poder me adaptar mais rápido ao futebol europeu. Infelizmente sofri com alguns problemas extracampo e não tive as oportunidades que queria. Mas acontece, é o futebol. Posso dizer que, infelizmente, foi um período bem complicado, em todos os sentidos, e espero não passar por isso novamente.

Não é nada contra o país, contra os alemães ou contra o clube, que fique bem claro. É algo pessoal, foi uma experiência bem dura para mim e minha família. Eu gostaria? Claro que sim.

Quem não gostaria de atuar no Real? Mas não é simples. Além disso, estou focado na reta final da temporada, aqui no Frosinone. Nosso objetivo é permanecer na elite do futebol italiano e farei de tudo para contribuir o máximo possível nesses últimos jogos.

Obviamente, os mais próximos são os brasileiros, e o Bellingham também foi um cara que me surpreendeu muito positivamente. Com o Vini eu falo direto. É um cara sensacional e merece tudo o que vem conquistando ao longo dos anos.

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