Kleber Gladiador habla sobre su tiempo en el Vasco: ‘Era la mayor várzea’ – Lance!

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Segundo ele, a estrutura “era a maior várzea”. Cheguei lá, era Copa do Mundo, São Januário estava para a Fifa, era uma sede, então a gente não podia treinar lá. Nosso treino era em Curicica. Era no meio da favela, só os barracos.

Os caras viam os treinos do barraco, uns flamenguistas gritavam. A gente treinava ali, mas no meio da favela mesmo – comentou Kleber. – A gente chegava de manhã e tomava café. A mesa para tomar café era aquelas de plástico, que o cara dobra.

Botava o café, geral tomava café junto. O cara cortava o pão em cima do leite do outro, era a maior várzea. A grama de Curicica era cheia de buraco. A gente treinava lá, treinamos algumas vezes no CFZ, do Zico, que era um pouquinho melhor.

Mas banho frio, banho gelado – continuou o Gladiador. – Aí voltamos para treinar em São Januário, em um dos primeiros treinos, depois que treinamos, fui tomar banho. Energia elétrica desligada. Peguei minha roupa, fui tomar banho, tudo escuro, fui entrar no boxe e tinha um cara lá já, porque você não consegue ver.

Não dava, uma bagunça – completou. De acordo com Kleber, era comum os jogadores do Vasco treinarem em meio a fedor de fezes de gato, por conta da grande presença de ratos em São Januário. – Quando subo, tá o Douglas lá. Perguntei: ‘O que foi, cara?’

Fazendo bobinho e ele assim (com a camisa no rosto). Perguntei: ‘Douglas, que cheiro é esse, cara?’ Ele falou: ‘Não sabe não? Os gatos andavam no campo à noite, então cagavam o campo todo.

Torcida gigantesca, fanática, dava dó. Por isso que o Vasco sempre teve tantas dificuldades e caiu várias vezes – contou o ex-jogador. Durante sua passagem pelo Vasco, Kleber Gladiador entrou em campo 28 vezes e marcou oito gols. O ex-atacante fazia parte do elenco que disputou a Série B pelo Cruz-Maltino e conquistou o acesso à elite na terceira colocação da Segundona.

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