Ex-Palmeiras, who shared the top scorer position with Gabriel Jesus, has left football and works in a scrapyard

No entanto, os destinos das carreiras de ambos tomaram rumos completamente diferentes.

Aos 29 anos, Christopher Lambert teve um destino comum a muitos jovens promissores que não conseguem manter-se no alto nível do futebol. Após destacar-se rapidamente na “Copinha”, ele renovou seu contrato e se juntou ao time principal do Verdão. “Depois daquela ‘Copinha’, ficamos um tempo no time principal e acabei sendo vendido para a Grécia”, lembrou Christopher em entrevista ao “Esporte Espetacular”. Desde então, teve diversas transferências para países periféricos do futebol europeu, como Albânia, Geórgia e Chipre. Anos depois, ao voltar ao Brasil, defendeu as cores do Tupi-MG, América de Teófilo Otoni e Samambaia-DF. No último clube, viveu a maior decepção de sua carreira. “Em Brasília, no meu último clube, quando o campeonato acabou, descobrimos que nossa linha defensiva e o goleiro vendiam os jogos”, contou Christopher.

Com dificuldades no futebol e distante da família, Christopher decidiu abandonar a carreira que tinha seguido por toda a vida, em busca de um novo começo em Itaquaquecetuba. Inicialmente, trabalhou como motorista de aplicativo. Há pouco mais de um ano, abriu um ferro-velho e afirma conhecer bem os materiais com os quais trabalha.

“Normalmente, prefiro nem compartilhar isso para evitar transtornos e decepções das pessoas: ‘Ah, você deveria estar lá, jogava melhor que ele’. Sempre tem alguém. Por isso, prefiro não comentar”, disse Christopher. Agora, o futebol em sua vida se limita aos jogos de várzea, de onde também tira parte do sustento da família, encontrando ali sua felicidade. “É um conforto, é um porto seguro para mim. Atualmente, pago minha pensão com o dinheiro dos jogos de várzea”, concluiu.