A origem do discurso de Abel em festa do Palmeiras: desvendando o misterioso livro
A comemoração aconteceu com elenco, funcionários e diretoria na noite da quarta-feira (17), no Allianz Parque. Na obra, Abel reparou em uma frase que o marcou: “Eu sou porque nós somos”. O trecho remete à filosofia africana chamada Ubuntu, que tem como lema a força da coletividade humana.
É uma gratidão muito grande pertencer à família Palmeiras, orgulho muito grande estar mais uma vez convosco. Nestas férias eu li um livro, com uma frase que me marcou e representa tudo que fazemos aqui dentro: “Eu sou porque nós somos”. E que assim seja – disse Abel, no discurso.
O livro foi escrito pela ativista Mungi Ngomane. A artista trabalhou na resolução de conflitos no Oriente Médio e luta pelo avanço dos direitos das mulheres. A filosofia Ubuntu é famosa no Brasil e no mundo. Nela, existe a crença de que a passagem do ser humano pelo universo está condicionada à dependência de criar relações mais humanas e de como essa consciência ajuda o coletivo como um todo. A relação humanista, por exemplo, é algo muito valorizado por Abel Ferreira, e o técnico busca implementar este aspecto no cotidiano do Palmeiras.
A presidente disse que o segredo do nosso sucesso é o trabalho. E eu digo que, além do trabalho, o nosso segredo são as nossas relações que criamos internamente no clube. A cada ano que passa o sarrafo aumenta. Mas tenho certeza que, com a ajuda dos nossos atletas, mulheres, namoradas e pais deles, vamos continuar nas cenas das vitórias. Conto com vocês para isso. Renúncias e sacrifícios terão que ser feitos. Conto com a vossa ajuda.
É uma gratidão muito grande pertencer à família Palmeiras, orgulho muito grande estar mais uma vez convosco. Nestas férias eu li um livro, com uma frase que me marcou e representa tudo que fazemos aqui dentro: ‘Eu sou porque nós somos’. E que assim seja. Obrigado ao Palmeiras, à diretoria, estafe. Represento cada um de vocês, pai, mãe, filho, namorada ou funcionário.